sexta-feira, 27 de maio de 2011

180





Na década de 60, o JFK (en.wikipedia.org/wiki/John_F._Kennedy) discursou uma vez sobre a ‘corrida espacial’ e ‘lançou’ o tal desafio de naquela década colocar ‘a man on the moon’. Coisa louca, mas conseguida. Faço ideia o que foi preciso. Um dos ingredientes foi transformar a pré-NASA em NASA e numa ‘firma’ de excelência. O relato no filme Apollo 13 (en.wikipedia.org/wiki/Apollo_13) mosta um pouco desse background e do tipo de pessoas (e atitudes) envolvidas; De forma complementar, o filme ‘The Right stuff’ (en.wikipedia.org/wiki/The_Right_Stuff_(film)) é também imperdivel.



Bem, o que eu quero expor é que aqui na AkAdemIa dispomos agora de um sistema de informações (o nome é um pouco assustador, receio...) que permite determinar quanto vale ou custa um aluno neste ou naquele curso, idem para qualquer docente, niveis de produtividade ao instante, eu sei lá. São 180 parâmetros. Se pensarmos no modelo padrão de fisica de particulas (o tal onde ainda falta o Higgs...) com 22 parâmetros... (são mesmo 22?), no LHC, tentar ‘go beyond’ e mais além no CERN.



180 parâmetros. É mau? Não. Até pode ser pouco.



Eu explico.



Com calma.



É assim...



O que querem fazer com tantos parâmetros? Uma boa linha seria fazer as tais comparações ‘benchmark’ mas duvido que haja a coragem (politica, aKadémica, institucional) de o fazer e apresentar.



A questão é termos tanto (muito ou pouco?) em dados e não se apontam alvos, ie saber o que se vai ou deve fazer, quanto fazer, em termos de melhorar aqui e ali. Absentismo? Contabilidade analitica? Tudo bem. Mas isso é mediano, ‘boring…’, não constitui o ‘rasgo’ que coloca ‘the man on the moon’. Ajuda. Mas... .



É preciso ter objectivos claros, mas ousados, arriscar, e errar,  por eles, colocar uma fronteira. E assumir. Caso contrário é um despedicio de meios e recursos e tempo e dados, que não serão alguma vez empregues para transpor o que quer que seja, sem  rasgo.



O risco (?)  é continuamos sem estabelecer, com critérios, o que fazer e queremos fazer.



Não, não e não. Não me venham com cenas do género ‘‘contribuir para uma melhoria do ensino, implementando uma dinâmica centrada no aluno’’; Requere-se algo em concreto. Tangivel. Mensuravel. Credivel. Real. Sem ‘smoke screen’.  Já chega de disKursos monoKordiKos, sem chama, boring, boring,  AKademiKamente a dizer [(a dizer?) …  quase por vezes a 'gritar', outras (pareceu-me) a suplicar biblicamente] que se não fôr assim… vamos ser vitimas de uma praga governamental, OCDE’tica, sei lá. Calma, calma, calma…. um salmo 67 (http://www.biblegateway.com/passage/?search=Psalm+67&version=NIV), bem rápido, haja fé e luz, Deus é Pai. E temos Mãe.



Ah, e um cenário aberto a dialogo, precisa-se, muy pronto. Efectivo. Não são monologos de parecer ouvir mas que só servem para depois  retorquir e frisar e repetir e …  e retorquir e frisar e repetir e mais, etc;  É, simplesmente, tout court, plain and simple, straight listening: ouvir, apenas. Just. Depois fazer. Melhor. De preferência, claro.

The Honourable Schoolboy

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